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Povo em lágrimas, povo em armas (Georges Didi-Huberman. N-1 Edições) [PHI000000]
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Este livro parte da análise de uma única situação, porém exemplar: um homem morre de morte injusta e violenta; mulheres se juntam para chorá-lo; logo mais é um povo em lágrimas que se reúne a elas. Ora, essa situação que se vê por toda parte foi esplendidamente retratada por Serguei Eisenstein em seu célebre filme O encouraçado Potemkin. Mas como foi que Roland Barthes, uma das vozes mais influentes no domínio do discurso contemporâneo sobre as imagens, pôde considerar tal construção do pathos “vulgar” e “lamentável”?
A melhor resposta à crítica barthesiana será fornecida pelo próprio Eisenstein na estrutura de sua sequência de imagens, assim como no discurso – imenso, abundante, genial, tão importante quanto o dos maiores pensadores de seu tempo – que ele sustenta sobre a questão das imagens patéticas. Descobre-se uma emoção que sabe dizer “nós”, e não só “eu”, um pathos que não é apenas passivo, mas se constitui em práxis: quando as velhas carpideiras de Odessa, em volta do marinheiro morto, passam da lamentação à cólera, “prestam queixa” e exigem justiça, fazem nascer esse povo em armas da revolução que vem.
Autor | Georges Didi-Huberman |
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Colaboradores | Georges Didi-Huberman, |
ISBN | 9786586941180 |
Número de páginas | 520 |
Editora | EdLab Press Editora Eirele |
Data de publicação | 2021-06-02 |
Assunto | PHI000000 POL000000 |
Peso | 0.623 kg |